Pare de Fazer Marketing Para o Seu Concorrente

Você está hoje pagando uma agência, fazendo um curso de marketing digital ou montando um time interno pra quê, exatamente? Me fala a verdade.
Você ainda não encontrou o jeito certo, a forma certa, o canal certo pra comunicar com quem realmente compra de você.

Você olha aquele perfil com 10, 20 mil seguidores e pensa:
“Caramba, quando é que eu passo dos 1.000?”
Aí bota a culpa no algoritmo, no mercado, no segmento que atua.

Você acha que TikTok é só dancinha. Que Instagram é lifestyle. Que o que funciona é só Google Ads e LinkedIn.
Continua achando isso… seu concorrente agradece.

A realidade que ninguém te contou: seu marketing só conversa com seus concorrentes

Eu fiz uma pesquisa em um mercado onde atuo forte como player.
Escuta isso:

90% do conteúdo produzido nesse segmento (vídeos, posts, carrosséis, stories, textões motivacionais, reels estilosos) não chega no cliente final.
Sabe pra quem vai?
Pra grupos de concorrentes no WhatsApp e no Telegram.

Lá dentro, eles fazem três coisas com o seu conteúdo:

  • Debocham.
  • Criticam.
  • Copiam e melhoram.

Eu nunca vi um cliente final ligar e dizer:
“Nossa, vi teu post, ficou lindo. Quero comprar agora mesmo!”

Você tem um problema: está falando com quem não compra de você

Enquanto isso, você segue:

  • Falando bonito no LinkedIn pra quem vende o mesmo que você.
  • Gastando com tráfego que gera curtida de quem nunca vai ser seu cliente.
  • Achando que “branding” é só fazer post bonito.

Não adianta.
Você não está comunicando com seu ICP (Ideal Customer Profile).
Está alimentando seu concorrente.

Como resolver? Simples (mas não fácil)

Primeiro, admita que você tem um problema.
A maioria nem passa dessa etapa.

Depois, reúna seu time de marketing e fale a real:
“Gente, nós não estamos falando com quem paga nossa conta.”

Coloca a cabeça pra pensar:
“Como a gente muda isso? Como cria conteúdo pra quem compra da gente, não pra quem concorre com a gente?”

Quando você faz isso, nasce um novo estado de consciência

Você sai da ignorância confortável, onde nem sabia que tinha um problema,
pra um estado de consciência estratégica:
Você sabe que tem um problema e entende que vai ter consequências sérias se não resolver.

Tá, Michel, e aí? Como começa a resolver isso?

Primeiro, reconhece o problema. Para de justificar o injustificável.
Depois, chama o time de marketing e vendas junto, porque comunicação que não gera venda é só vaidade.

Coloca uma pergunta simples na mesa:
“Se o nosso cliente não tá ouvindo a gente, onde ele tá ouvindo alguém?”

A resposta é direta: ele tá ouvindo quem resolve a dor dele. E ponto.

O buraco é mais embaixo

Sabe o que é pior?
Grande parte do teu público nem sabe que tem um problema que você resolve.
Ele tá lá, vivendo a vida, achando que tá tudo bem.

Então você não tem que postar dizendo que é bom.
Você tem que ensinar o cara a perceber que tem um problema.
Só depois apresenta a solução.

Hoje, o que eu vejo?
Empresas postando sobre o produto, sobre o serviço, sobre a empresa, sobre o novo contrato que fecharam, sobre a palestra que participaram.

Legal, parabéns, mas o cliente não tá nem aí pra isso.

Você precisa gerar consciência no cliente

Primeira etapa: despertar a consciência da dor.
Segunda etapa: mostrar que existe um caminho pra resolver.
Terceira etapa: apresentar o seu jeito de resolver.

A maioria já sai na terceira etapa, achando que o cliente tá pronto pra comprar.
Não tá. Ele nem percebeu que tem um problema.

O que muda o jogo?

O jogo muda quando você começa a criar conteúdo que fala menos de você e mais da vida real do cliente.
Quando você resolve as pequenas dúvidas dele, antes mesmo dele pensar em comprar.
Quando você para de querer likes e começa a buscar atenção qualificada.

Atenção que traz venda.
Atenção que traz reunião.
Atenção que gera proposta.

No final das contas…

No final das contas, comunicação boa não é a mais bonita, nem a mais premiada.
É a que fala com quem importa e move quem precisa agir.

Quer vender mais?
Fala menos bonito e resolve mais problema.

Entenda a cadeia do jogo

No meio disso tudo, tem outra coisa que ninguém te conta: conheça a cadeia toda.

Se você é fábrica, conheça seu distribuidor.
Se você é distribuidor, conheça seu revendedor.
Se você é revendedor, conheça seu cliente final.

Porque no final do dia, quem paga a conta é quem compra.
E se você não entender o que ele quer, vai ficar refém da opinião do intermediário ou do concorrente.

O marketing que importa

Marketing bem feito tem três funções simples:

  1. Traz gente nova pra dentro.
  2. Mantém quem já está.
  3. Resgata quem já foi.
  4. Vende mais pra quem já está dentro

O resto é vaidade, ego e PowerPoint de reunião.

Priorize e execute

Quer um conselho prático?
Define uma prioridade e se joga.

Depois você ajusta o que faltar.
Quem tenta resolver tudo ao mesmo tempo não resolve nada.

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